Olá, Meu nome é Wellington Uriel e eu sou um discípulo de Jesus que vive cada dia tentando abandonar os seus próprios caminhos, pois estou plenamente convencido de que Ele é o "único caminho" para uma vida plena"! Disponibilizo aqui reflexões e mensagens para quem deseja o caminho da vida...

NITROGLICERINA: DIZIMO E OFERTA



UM DIA DE ENTREGA ALEGRE E VOLUNTÁRIA!
1 Crônicas 29:5-10
Davi conclamou o povo a trazer suas ofertas a Deus.O povo atendeu e trouxe ofertas de coração voluntário. E o povo se alegrou das ofertas voluntárias que estes fizeram, pois com sincero coração as haviam oferecido ao Senhor.

E também o rei Davi teve grande alegria com tudo o que viu.

Então, Davi bendisse ao Senhor na presença de toda a congregação, dizendo:

Bendito és tu, ó Senhor, Deus de nossos pais, de eternidade em eternidade.

Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra!
Teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos!
Tanto riquezas como honra vêm de ti, tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo.
Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome.
Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão voluntariamente?
Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos!
Nós somos apenas estrangeiros diante de ti e somos peregrinos na terra, como o foram todos os nossos pais.
Somos como a sombra, e nossos dias na terra não têm permanência.
Ó Senhor, Deus nosso, toda esta abundância, que a Ti trouxemos é para te edificar uma casa de orações ao Teu Santo Nome.
Sim, essa riqueza vem da tua mão, e é toda tua!
E bem sei, Deus meu, que tu sondas o coração, e que te agradas da sinceridade.
Na sinceridade de meu coração voluntariamente ofereci todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, ofereceu também voluntariamente.
Ó Senhor, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no coração do teu povo estas disposições e estes pensamentos, e encaminha o seu coração para junto de Ti.
Então disse Davi a toda a congregação que o assistia e que ouvia a sua oração diante de Deus:
Bendizei ao Senhor vosso Deus!
Então, toda a congregação bendisse ao Senhor Deus de seus pais, e inclinaram-se e prostraram-se perante a Senhor.

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Agora compare esse dia de ofertas na presença de Deus e veja se aquilo que, entre nós, se trás como oferta a Deus no culto, tem qualquer relação com a ênfase de Davi na voluntariedade do ofertar.
Três mil anos passaram.
Davi dormiu com seus pais.
O Filho de Davi veio nos visitar.
Dormiu o sono da morte e levantou-se ao terceiro dia.
E, agora, três mil anos depois de Davi, e dois mil anos depois de Jesus, o que se ouve é apenas equivalente às orações que faziam os jebuseus, os heveus, os girgazeus, os filisteus, os amonitas, os caldeus, os etíopes e todas as tribos que, em medo e pavor, faziam barganhas com seus deuses, e, entrando em negociação com eles, propunham-lhes negócios.

Meus amados irmãos, precisamos acordar! Deus vê o coração!


O dízimo ou a oferta faz parte da graça, e se faz parte da graça ,tem que ser dado com amor, e não por interesse ou esperando algo em troca.

Se for obrigação, não é Graça; é Lei.

Se alguém precisa de Lei para contribuir; então, não tem gratidão.

E sem gratidão, não há devoção; há obrigação.

E obrigação não gera culto; gera barganha, negócios entre Deus e nós.

Onde estão aqueles que são constrangidos a ofertar pelo amor de Cristo e não pelo poder do medo?
A maioria das pessoas contribui ainda com medo de Deus. Ou então o faz dando exatamente o dízimo. Porque Malaquias chama de ladrão aquele que não contribui, então resolve quitar seu carnê do Reino (Ml. 3: 8 e 9). Todavia, essas pessoas fazem isso com o mesmo sentido de obrigatoriedade com o qual pagam a conta de luz, a água ou seu aluguel. Não são movidos  no coração pelo temor do Senhor. Não se sentem comovidos pela graça. Não percebem que é um grande privilégio meter a mão no bolso para dar a santa causa do Evangelho.

Você deseja a graça de contribuir?
Quem apenas dá o dízimo ou se deixa motivar a contribuir pelos mesmos sentimentos daqueles que liquidam uma conta para não terem o nome no S.P.C., ainda não passou da Velha Aliança para a Nova, ainda não pensa como um filho da graça, discípulo de Jesus, mas raciocina como um legalista judeu.
O Novo Testamento vai além do Velho Testamento também na questão do dar. Em Cristo, o dízimo não é a mensalidade dos crentes na sociedade religiosa da igreja ou filantropia no clube da fé. No novo testamento, o dízimo pode ser interpretado no máximo como uma quantia de referência mínima para estabelecer o piso de nossas contribuições, entendidas não como cobrança, mas como graça, como privilégio.

Gálatas 6:6: O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instrui. 
Se você está sendo abençoado por seus líderes e por sua igreja, e você não oferta com gratidão e liberalidade, então você precisa avaliar seu coração e pedir a Deus que te perdoe pela indiferença que se instalou no seu ser.
É verdade que à Luz da Palavra de Cristo e dos apóstolos não dá para cobrar ofertas como sendo um “investimento na bolsa de valores espiritual” e dízimos como o “imposto do Reino de Deus”, como os pregadores da prosperidade afirmam.
Paulo diz que contribuir faz parte do culto, do sacerdócio universal de todos nós, e também gera muitas graças a Deus. Ou seja: o ato de contribuir é litúrgico, não “mundano”, no sentido pejorativo do termo.
Portanto, o dinheiro que sendo amado é a raiz de todos os males, em Cristo é convertido em raiz de benção através da doação, da Graça, e do amor. Ou seja: o dinheiro deixa de ser o que se “ganha” para se “ter” e passa a ser o que se “ganha” para se “dar”; o discípulo de Jesus ganha dinheiro, mas sua mentalidade não é “ganhar dinheiro para ganhar mais dinheiro”, pelo contrário é “ganhar dinheiro para doar mais dinheiro”. 
Se não veja esse texto “O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.” Efésios 4:28.
Você já observou que quase todos dão o dízimo apenas com medo de receberem “retaliações” de Deus no bolso? Essa ignorância tem que dar lugar à consciência que oferta e dizima em gratidão e amor a Deus.

A oferta tem que deixar de ser “investimento na bolsa de valores espiritual” e passar a ser “investimento em pessoas”. O dízimo tem que deixar de ser “imposto do Reino” e passar a ser “o meu referencial mínimo de generosidade”. 
No espírito de Jesus não existe imposição de lei escrita, mas existe constrangimento pelo amor de Deus derramado no coração, e esse amor se torna lei dentro de mim de tal maneira que não consigo ficar sem dizimar e ofertar, afinal de contas, sou filho da graça, e dou em dízimos e ofertas a minha gratidão pelo que Deus me dá todo dia.
Se não ofertamos ou dizimamos assim, nesse espírito de gratidão, generosidade e liberalidade, nós tratamos Deus como se Ele fosse um deus sedento por tesouros e oferendas, como as divindades da Umbanda e das religiões terrenas, que exigem dinheiro em seus rituais.

Dois textos para refletir:
2 Coríntios 8:1-5: Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus.
Quantos querem essa graça? Você a quer? Você deseja a bênção de contribuir? De devolver o que é de Deus na direção da causa de Deus?

2 Coríntios 8:7-8: “...assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros.”


Solo Christus
(a Reforma protestante propôs 5 pilares: escritura, graça, fé, cristo e Glória a Deus. Eu creio que hoje não precisamos de 5 pilares, precisamos apenas de 1 que é a pedra de esquina, onde todos os outros pilares se tornam sujeitos a Ele.  Afinal sem Cristo não há escritura, pois ela existe para testemunhar dEle. Sem Cristo não há graça, pois ele é quem nos salva pela graça e nos enche de graça. Sem Cristo não há fé, pois somos salvos pela fé em Cristo. E, por fim, sem Cristo não há glória a Deus, pois é Ele quem nos revela Deus e nos leva até ele.)


Parte deste texto foi escrito por mim e parte dele é baseado em vários textos de outros autores que foram adaptados por mim, dentre eles estão Ed René Kivitz, Caio Fábio e Ariovaldo Ramos.

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  1. RLC says:

    concordo com você e podemos resumir este assunto dizendo: "o dizimo é parte de todo culto racional e grato. Sua base, todavia, não é a Lei, mas sim a Lei da Graça, da gratidão, da alegria, do reconhecimento do amor e da providencia, do desejo de contribuir para ajudar outros, e, sobretudo, como manifestação de culto a Deus, no qual a alegria grata oferece como culto aquilo que é um “deus” na terra: o dinheiro!"
    O cristão que tem conciencia do evangelho e vive no espirito da graça o minimo que ele faz é ser dizimista!