Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José,
Moisés, Samuel, Davi, Daniel, Paulo, Timóteo, Sara, Raquel, Rebeca, Rute, Noemi, Débora, Dorcas, Lídia, Sintique, Eunice, Lóide, Evódia, e outros
mais.
O que essas pessoas tinham em comum? Todas elas foram chamadas por Deus
para serem diferentes e fazerem algo...
Por toda a Bíblia percebe-se o
chamado de Deus à homens e mulheres. Tenho certeza que cada um aqui já experimentou
alguma sensação de ser chamado por Deus para algo além de nós mesmos. Essa
convocação divina não é para fazer parte de uma “tropa de elite” que, apesar de
seu valor, dá a vida por algo momentâneo e incerto; não é para fazer parte de
um partido político revolucionário, que apesar de sua importância, chama os
homens para uma entrega igualmente incerta e momentânea. Poderíamos citar
inúmeros chamados e convocações que requerem nossa entrega, mas o chamado de
Deus não se compara a nenhum outro.
Essa convocação divina é para nos juntarmos
a Ele na
obra que Ele mesmo está realizando: construir seu
Reino, transformando a vida das pessoas.
obra que Ele mesmo está realizando: construir seu
Reino, transformando a vida das pessoas.
Vamos orar para que cada um de nós
aceite o desafio de ser alguém que Deus quer usar em sua obra. Aceite esse
desafio e você experimentará a incrível alegria e satisfação de saber que Deus
está usando sua vida como instrumento para construir seu reino transformando
pessoas.
CHAMADO
PARA SER: Você é diferente ou esquisito?
Ariovaldo Ramos diz que Deus nos
chamou para sermos diferentes, mas muitos entenderam que o chamado era para
sermos esquisitos.
O diferente é aquele que testemunha
de sua fé sem impô-la.
O diferente é aquele que vive o que
crê, falando o que crê.
O diferente é aquele que obedece a
Deus e não aos homens.
Seja
diferente sem ser esquisito e não negocie aquilo que Deus tem colocado no seu
coração.
CHAMADO
PARA FAZER: Você está em ação ou parado?
Jesus
nos oferece o modelo perfeito de serviço e envia sua igreja ao mundo para que
seja uma igreja serva. Ele expressou seu amor em serviço, e este é o caminho de
igreja.
O
destino do Filho de Deus foi o mundo de Deus: “Assim como o Pai me enviou”.
“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu vos enviei ao mundo”. O
Cristo-homem veio ao mundo dos homens. Não a um mundo ideal, mas ao mundo tal e
qual ele é. Ele se reduziu a uma cultura particular – ou, dito de outra
maneira, a um espaço-tempo-recado. Por que toda cultura está limitada pela
geografia, pela história e pela situação de pecado. Jesus enviou sua igreja
“como ele foi enviado” ao mundo da história, da geografia e do pecado, o qual,
no entanto, é o mundo de Deus, o mundo das Escrituras.
Devemos
identificar-nos com este mundo, sim, mas sem perder nossa identidade cristã.
O que
significa isto em termos práticos? Significa conhecer, conviver, compartilhar e
comprometer-se com o mundo.
Conhecer: este
mundo deve ser conhecido, devido à natureza de nosso trabalho. O conhecimento
da situação que nos rodeia é a base para uma missão séria da igreja. Conhecer
as pessoas com o respeito que merecem aqueles a quem iremos servir. Temos de
fazer o melhor por eles, como pessoas no mundo. O amor é a direção única que
leva ao conhecimento. Amor a Deus e amor ao próximo.
Conviver: temos
de aprender a conviver com nós mesmos e com as pessoas a quem Deus nos enviou,
pessoas com as quais Ele se preocupa.
Compartilhar: tudo
que o Senhor nos tem dado. Isto é, compartilhar o evangelho em sua dimensão
integral e lutar pelos valores deste evangelho: justiça, paz, preocupação pelas
necessidades humanas.
Comprometer-nos: Cristo estava comprometido com a
vontade do Pai, pelo que também se comprometia com os seus. Não se trata de
servirmo-nos a nós mesmos, mas de comprometermo-nos com os demais: “Este mundo
espera a revelação dos filhos de Deus”.
Como
podemos ser melhores servos na igreja? O poder corrompe e a igreja não está
livre dessa corrupção.
A vida
de Jesus foi uma vida itinerante, uma vida peregrina; uma vida, como diria João
A. Mackay, do caminho. “Jesus percorria os povos e aldeias”.
A
igreja, assim como o Senhor Jesus, deve ser uma igreja do caminho e não do
balcão. Ela não pode permanecer como espectadora da história: tem de descer
para onde se travam as lutas reais dos homens. Ali se encontram as
necessidades, que são o chamado premente da Igreja para que possa cumprir sua
missão. A passagem também nos fala do conteúdo da missão. Diz que o Senhor
ensinava, pregava e servia. Talvez seja isso que a igreja tem esquecido. De
testemunha ocular dos acontecimentos humanos, ela tem de passar a
identificar-se e solidarizar com as necessidades reais das pessoas. Deve
participar como portadora de Cristo e de sua graça, oferecendo os recursos que
seu Senhor lhe confiou para a transformação, não somente da situação, mas
também da natureza dos participantes.
Essa
imersão nas necessidades humanas deve levar ao nítido reconhecimento de que a
necessidade fundamental do homem é de natureza espiritual. A ruptura entre Deus
e os homens deve-se à lamentável realidade do pecado humano. O pecado é o
agente de toda desarmonia, seja com Deus e o próximo, seja consigo mesmo e com
a criação. O pecado é essencialmente pessoal; suas consequências sociais,
porém, são trágicas e imediatas.
Jesus
veio para salvar os pecadores. Cabe à Igreja fazer chegar essa salvação, hoje,
aos pecadores. Jesus, em sua tarefa, envolveu-se com os pecadores, não com seu
pecado. A Igreja, em sua história, muitas vezes participou dos pecados dos
pecadores (orgulho, egoísmo, cobiça), afastando-se, porém, dos pecadores. Não
poucas vezes, em seu distanciamento, ao invés de fazer chegar a eles a salvação
e a redenção, ofereceu-lhes somente crítica e juízo. (texto retirado e adaptado de: Bases_Bíblicas_da_Missão_Integral_da_Igreja_Pedro Arana)
Fazer o quê? Talvez essa seja a sua
pergunta. E a resposta é simples: “o que Jesus fez”.
Daí a necessidade de se
mergulhar na vida dele, na missão dele, na proposta dele.
Proponho aqui algumas atividades
que podem auxiliar quem deseja fazer o que Jesus fez.
1. Visite. Em oração Deus te
direcionará a alguém ou a várias pessoas. Então leve uma palavra de ânimo e
então ore com essa pessoa. Você vai descobrir dons que nunca imaginou ter...
2. Reúna um grupo ou faça parte de um.
Ali vocês buscarão crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus. Não
fique sem ter pessoas que falam em sua vida, que te motivem a crescer e a
avançar. O N.T. está repleto de expressões como “uns aos outros”, “animai os
irmãos com estas palavras...”, “fortaleçam os irmãos...”, “ajudem uns aos
outros...” .
3. Se disponha a ajudar em alguma
área. Observe as necessidades da sua igreja/comunidade e se disponha a cuidar,
a ajudar naquilo que você puder.
Solo Christus
(a Reforma protestante propôs 5 pilares: escritura, graça, fé, cristo e Glória a Deus. Eu creio que hoje não precisamos de 5 pilares, precisamos apenas de 1 que é a pedra de esquina, onde todos os outros pilares se tornam sujeitos a Ele. Afinal sem Cristo não há escritura, pois ela existe para testemunhar dEle. Sem Cristo não há graça, pois ele é quem nos salva pela graça e nos enche de graça. Sem Cristo não há fé, pois somos salvos pela fé em Cristo. E, por fim, sem Cristo não há glória a Deus, pois é Ele quem nos revela Deus e nos leva até ele.)